Adriana Jacó

segunda-feira, abril 29, 2002


Mensagem de solidariedade recebida em 25/04/2002 pelo e-mail adrianajaco@noolhar.com:

[ Desejo manifestar minha inteira solidariedade aos familiares e aos amigos de Adriana. Eu não a conhecia mas conheço pessoas que a conehciam e estão muito chocadas com o episódio. Quero também manifestar uma grande preocupação com o fato de que muitos jovens estão se envolvendo com drogas e as mais pesadas, o que acaba levando a acontecimentos tão trágicos como esse da Adriana. Acho que o episódio deve servir como um alerta.

Quero por fim sugerir que a foto do assassino seja divulgada no site para que a população possa saber quem é esse criminoso que com certeza terá proteção do pai policial o que é um grande risco de impunidade.


Inácio Carvalho ]


quarta-feira, abril 24, 2002


Um ato de Protesto contra a violência é realizado no Cefet-ce

Neste ato mostramos todo o pesar e indignação diante do cruel assassinato de nossa amiga Adriana Jacó








Neste dia todo o Cefet-ce se mobilizou, espalhou cartazes, faixas, convocou a imprensa (TVC e Diário marcaram presença) e denunciaram a violência cotidiana contra as mulheres.





O coral do Cefet-ce prestou homenagens a nossa amiga Adriana Jacó durante o Ato...





A família de Adriana Jacó (sentados), bem como seus amigos receberam comovidos as homenagens e solidariedades...


Polícia procura acusado de matar e queimar estudante

    O universitário João Paulo Jucá de Almeida, 24 anos, apontado como principal suspeito da morte da jovem Maria Adriana Jacó, de 25, continua desaparecido mas poderá, nos próximos dias, se apresentar à Polícia em companhia de advogados. O caso é investigado pela equipe do 3º Distrito Policial (Otávio Bonfim), tendo à frente o delegado Francisco Braguinha de Souza.

    Os últimos depoimentos tomados pela Polícia fortaleceram as suspeitas contra João Paulo, que desde o dia do assassinato não mais retornou para sua residência, na Parquelândia. A investigação ganhou novos desdobramentos a partir do momento em que o cadáver de Adriana foi examinado no Instituto Médico Legal e os legistas confirmaram a identidade da jovem, que era aluna de Edificações, no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet).

    FOGO - O caso começou de forma misteriosa. Por volta das 5h30min do último dia 13, os moradores de uma pequena vila localizada na Rua Gustavo Sampaio, foram acordados com um fato estranho: um corpo humano queimava em frente à casa de número 28. Quando a Polícia chegou ao local, encontrou o cadáver já completamente carbonizado, sem que fosse possível sequer saber seu sexo.

    Levada por informações de populares, a Polícia acabou cometendo um equívoco: o delegado de plantão no 34º DP (Centro), Francisco Flávio de Lemos Pereira, ouviu o informante Francisco Evangelista de Souza e expediu uma guia cadavérica. O corpo foi, então, dado oficialmente como sendo de João Paulo, o homem que mais tarde acabou sendo considerado o principal suspeito do assassinato.

    LIXO - O delegado Francisco Braguinha se dirigiu à vila, fez uma varredura no local e encontrou, num saco de lixo em frente à casa 28, restos de uma correspondência cuja destinatária era Maria Adriana, com endereço na Rua 43, casa 106, Conjunto Jereissati II, em Maracanaú. “Fomos até lá e encontramos a mãe de Adriana, Francisca Lindalva Jacó da Silva. Ela nos informou que a filha estava desaparecida há sete dias”, disse Braguinha. Posteriormente, a Polícia descobriu que Adriana, na verdade, havia saído de casa e passara a residir juntamente com a publicitária Francisca Edineide Ferreira Nogueira, no Benfica.

    Os vários depoimentos já tomados pela Polícia indicam que Adriana sempre era vista em companhia de amigos em bares no Benfica e Gentilândia. Por várias vezes foi encontrada em companhia de João Paulo nos dias que antecederam à descoberta do cadáver em chamas. A Polícia acredita que a garota foi morta dentro da casa do suspeito, pelo menos dois dias antes do corpo ter sido carbonizado.

    Na residência de João Paulo - agora fechada - foram encontrados vestígios de que ali era consumida muita droga. “Encontramos canudos típicos para cheirar cocaína e cachimbos improvisados por quem fuma ‘crack’”, disse o delegado. A ficha dentária de Adriana, constante nos arquivos do Cefet, foi comparada com a arcada do cadáver. Os legistas concluíram tratar-se dela.

    “Apesar de João Paulo morar sozinho, segundo os moradores, havia muita movimentação de pessoas ali. Já sabemos que eles usavam drogas e bebiam muito. Quem ‘capotava’, recebia choques para acordar”, disse o delegado, baseado nos depoimentos.



Fonte: Diário do Nordeste




    Recentemente uma colega (Adriana Jacó técnica de edificações do CEFET) foi assinada de forma brutal depois de ter sido drogada por (João Paulo Jucá de Almeida, estudante de Letras da UFC); ela foi torturada com choques (em vários dias de prisão domiciliar) até sua morte e depois foi queimada e jogada no lixo. Como pode um ser humano fazer uma coisa desta com outro ser? [Lilian Borges em Fórum votável]




Foto recente de Adriana Jacó.




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