Adriana Jacó

quarta-feira, maio 15, 2002


Boa tarde,

Estamos pedido o apoio de todos para participarem da acariação com os assassinos
da nossa colega Adriana perante o juis neste dia 24/05, nesta sexta às 14:00h
no forun Clovis Beviláqua próximo a Unifor, ao chegar pedir informação para
a advogada Conseição Consuelo(a mesma disse que quanto mais pessoas forem
dar apoio para Adriana melhor será).

Desde já agradescemos o apoio de todos.



Fortaleza, Ceará - Quarta-feira 15 de maio de 2002



MORTE DA JOVEM NA PARQUELÂNDIA
Preso o terceiro acusado do crime



Policiais do 3º DP (Otávio Bonfim) capturaram, na manhã de ontem, o estudante universitário José Lopes de Araújo Neto, 23 anos, apontado como um dos envolvidos no assassinato da jovem Maria Adriana Jacó de Araújo, de 25, que foi morta a facadas e teve o corpo carbonizado. José Lopes, filho de um Juiz de Direito, era o último dos três acusados que permanecia foragido. Ele foi localizado pela equipe chefiada pelo delegado Francisco Braguinha de Souza em uma clínica de repouso, situada no Município do Eusébio (Região Metropolitana de Fortaleza).

Além de José Lopes Neto, a Polícia indiciou como responsáveis pelo bárbaro crime os jovens João Paulo Jucá de Almeida (filho de um delegado de Polícia Civil aposentado) e Francisco Fábio Bantim Cruz. Os três tiveram prisão temporária decretada pela Justiça.

ESCONDIDO - Ao ser descoberto pela Polícia e receber voz de prisão, por volta de 10h30min, José Lopes Neto não reagiu. Se entregou passivamente e foi levado direto para o 3º DP. À tarde, recebeu a visita de seu advogado, Pedro Costa Neto. Ambos conversaram reservadamente por cerca de 15 minutos.

Em seguida, o estudante foi interrogado pelo delegado. Porém, à cada pergunta feita pelo delegado Braguinha, ele respondeu que só falará em Juízo. Hoje, os três acusados serão submetidos a uma acareação.

PREVENTIVA - O inquérito acerca do assassinato de Adriana Jacó já se encontra na Justiça, sob a responsabilidade do juiz da 5ª Vara do Júri da Capital, Jucid Peixoto do Amaral. Junto ao minucioso relatório do inquérito, o delegado solicitou a decretação da prisão preventiva para os três rapazes. A prisão temporária, pelo prazo de 30 dias, havia sido decretada pela juíza-plantonista, Maria das Graças Almeida de Quental, 17ª Unidade Especial Cível e Criminal.

Adriana Jacó, técnica em Edificações formada pelo Cefet, foi assassinada com duas facadas - no tórax e abdômen - conforme atestaram os legistas Heleno Júnior Magalhães e Francisco de Assis Ferreira, do Instituto Médico Legal. Cerca de três dias depois, o corpo foi queimado.

O crime ocorreu na casa de número 28 da Vila Maristela, na Parquelândia, onde João Paulo morava sozinho, porém, costumava levar os amigos para beber e consumir drogas.



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Preso mais um acusado de matar jovem

O estudante José Lopes de Araújo Neto, terceiro indiciado na morte da técnica em Edificações, Maria Adriana Jacó da Silva, foi preso na manhã de ontem, no Eusébio. Ele estava internado numa clínica para dependentes químicos

Flávio Pinto
da Redação

[15 Maio 00h45min]

Equipes do 3º Distrito Policial (Otávio Bonfim) prenderam, na manhã de ontem, o terceiro indiciado em inquérito policial pela morte da técnica em Edificações, Maria Adriana Jacó da Silva, 25, cujo corpo foi semicarbonizado. O estudante José Lopes de Araújo Neto, 23, tinha prisão temporária decretada pela juíza da 17ª Vara Criminal, Maria das Graças Quental. Araújo Neto recebeu voz de prisão quando estava internado numa clínica para dependentes químicos, no Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza. Na delegacia, o indiciado disse que só se pronunciará em juízo.

Além de Neto, o delegado Francisco Braguinha, titular do 3º DP, já havia indiciado no inquérito policial outras duas pessoas. O universitário João Paulo Jucá de Almeida e Francisco Fábio Bantim estavam presos naquela delegacia distrital. Dos três, apenas Bantim não teria participado diretamente do homicídio, mas foi indiciado no inquérito por ter ajudado na destruição do cadáver, ateando fogo.

O inquérito ficou concluído na última segunda-feira (13), e no mesmo dia foi emitido para a Justiça. Os autos complementares constando o interrogatório de José Lopes de Araújo Neto e acareação entre os três acusados, realizados na tarde de ontem, serão enviados até amanhã para a Justiça, afim de que sejam juntados ao inquérito policial.

Para o delegado Braguinha, não há a menor dúvida sobre o crime. Adriana Jacó foi assassinada com dois golpes de faca no abdômen, no dia 9 de abril em meio a um ritual de drogas e bebidas, numa casa na Vila Mariana no bairro São Gerardo. Quatro dias depois, o cadáver foi queimado na rua da vila. Conforme as investigações policiais, a residência onde Adriana foi morta havia sido alugada por João Paulo, que promovia festas regada a rituais de bebidas e de drogas.

José Lopes de Araújo Neto estava internado na clínica Sítio Vila Serena desde o dia 19 de abril. Segundo ele, apenas a mãe tinha conhecimento do crime. Ao pai ele não teve a coragem de confessar. Mesmo sem que querer detalhar o que havia se passado na noite em que ocorreu o crime, Araújo Neto confessou que era usuário de drogas havia sete anos e que na naquela noite, tinha ingerido psicotrópicos e misturado com cachaça e cerveja, juntamente com João Paulo. O acusado também disse que pouco conhecia Maria Adriana. Antes do crime, a vítima bebeu muita cerveja. ''Fora isso, só vou falar em juízo'', afirmou Araújo Neto.

O advogado Pedro Costa Neto afirmou que vai entrar com pedido na Justiça, para que seu cliente seja encaminhado para o Manicômio Judiciário. ''Meu cliente é dependente de drogas e está em tratamento que não pode ser interrompido'', argumentou o advogado apresentado ao delegado Braguinha uma receita do medicamento Reneron, assinada pelo médico homeopata Luiz Teixeira Neto.

Fonte: O Povo


quarta-feira, maio 08, 2002


MORTE NO SÃO GERARDO

Polícia procura universitários (que mataram Adriana Jacó)



Segundo laudo do IML, Maria Adriana levou duas facadas e só depois atearam fogo em seu corpo (Reprodução)

[08 Maio 01h36min]




Os universitários João Paulo Jucá de Almeida e José Araújo Lopes Neto tiveram a prisão temporária decretada pela juíza plantonista do Fórum Clóvis Beviláqua, Maria das Graças Quental. Os dois estão foragidos e foram indiciados em inquérito policial pelo delegado Francisco Braguinha, do 3º Distrito Policial (Otávio Bonfim), que apura a morte da técnica em Edificações Maria Adriana Jacó da Silva, 25.

Além dos universitários, o delegado indiciou um terceiro envolvido no assassinato de Adriana Jacó, cujo corpo foi encontrado semicarbonizado em frente a uma casa da Vila Mariana, na rua Gustavo Sampaio, 1.550, no bairro São Gerardo, no dia 13 de abril passado. Trata-se de Francisco Fábio Bantin, que se encontra preso no 3º DP, depois que a juíza Maria das Graças Quental também decretou sua prisão temporária. Fábio Fantin é acusado de ter ajudado na ocultação do cadáver. As três prisões foram decretadas no último final de semana e valem por 30 dias.

A casa, segundo apurou a Polícia, havia sido alugada por João Paulo para encontros com amigos. Sempre nos finais de semana, eram promovidas festas movidas a drogas e álcool, conforme apurou o delegado Braguinha. ''Nas festas eles tinham o hábito de embriagar e drogar as pessoas e depois faziam magias com fogo'', afirmou o delegado.

Adriana Jacó era amiga do universitário João Paulo Jucá de Almeida. Os dois se conheceram quando estudaram no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), na avenida 13 de Maio. De acordo com as investigações feitas pela Polícia, Adriana havia sido vista pelos colegas pela última vez na tarde do dia oito de abril, uma segunda-feira, em um bar, nas proximidades da Cefet, em companhia de João Paulo e José Neto. Cinco dias depois, seu corpo foi encontrado semicarbonizado na calçada pelos vizinhos.

A princípio, imaginava-se que o corpo carbonizado pudesse ser o de João Paulo. Mas os exames realizados pelos legistas do Instituto Médico Legal (IML) revelaram que se tratava de um corpo do sexo feminino. Policiais do 3º DP voltaram à casa na Vila Mariana e encontraram alguns papéis na lixeira em nome da vítima.

Nove dias depois, o universitário João Paulo se apresentou na delegacia do Otávio Bonfim acompanhado de seu advogado e prestou depoimento. Disse que depois de sair do bar na 13 Maio, ele, Adriana e José Neto foram para a casa, onde continuaram a beber e usaram drogas. Adriana teria morrido de overdose. Assustados, eles deixaram o corpo na casa e foram em busca de um carro e não mais voltaram. Quatro dias depois, João Paulo, em companhia do amigo Fábio Bantin, teriam retornado ao endereço com uma garrafa de gasolina e ateado fogo no corpo.

Na última segunda-feira, a versão de João Paulo ruiu. É que o laudo realizado pelo Instituto Médico Legal (IML), atestou que a técnica em Edificações foi assassinada com dois golpes de faca. Ela recebeu um golpe no tórax e outro no abdômen. As famílias dos acusados não foram localizadas pelo O POVO.

Fonte: Jornal O Povo

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